Eu sou avó, com cheiro de jasmim
No outono da vida, um sereno jardim
As rugas no rosto, histórias a contar
Caminhos percorridos, sabedoria a doar.
Nas lembranças, um tempo que já se foi
Mas no peito, um amor que nunca se vai
Os netos correm, risos no ar
E eu os abraço, com ternura a semear.
Os cabelos ficando brancos, como flocos de neve
Testemunham o tempo, que não é breve
Mas o coração pulsa, cheio de calor
Amor que se multiplica, nunca se esgotou.
No colo com os netos, o tempo se desfaz
São novas esperanças, o que a vida nos traz
Com olhar sereno, os vejo crescer
E sigo ao lado, a lhes proteger.
Em cada gesto, um pouco de mim
Nas palavras, os conselhos sem fim
Compartilho sonhos, ensinamentos do passado
Guiando-lhes os passos, rumo ao futuro almejado.
Eu sou avó, com cheiro de jasmim
Verdadeira guardiã de memórias, raízes sem fim
Com gratidão, olho para trás
E sinto que, enfim, cumpro meu dever, em paz.
A jornada segue, o ciclo a continuar
E mesmo ausente, o amor há de perdurar
Eu sou avó, com cheiro de jasmim
E, junto com os meus netos, sou eternamente doce, cheirosa e amorosa, assim.
Liège Vaz
Direitos reservados
Imagem arquivo particular
(Dedico esta poesia ao meu mais precioso bem nesta vida…Meus netos e netas.)
Eu sou avó, com cheiro de jasmim
No outono da vida, um sereno jardim
As rugas no rosto, histórias a contar
Caminhos percorridos, sabedoria a doar.
Nas lembranças, um tempo que já se foi
Mas no peito, um amor que nunca se vai
Os netos correm, risos no ar
E eu os abraço, com ternura a semear.
Os cabelos ficando brancos, como flocos de neve
Testemunham o tempo, que não é breve
Mas o coração pulsa, cheio de calor
Amor que se multiplica, nunca se esgotou.
No colo com os netos, o tempo se desfaz
São novas esperanças, o que a vida nos traz
Com olhar sereno, os vejo crescer
E sigo ao lado, a lhes proteger.
Em cada gesto, um pouco de mim
Nas palavras, os conselhos sem fim
Compartilho sonhos, ensinamentos do passado
Guiando-lhes os passos, rumo ao futuro almejado.
Eu sou avó, com cheiro de jasmim
Verdadeira guardiã de memórias, raízes sem fim
Com gratidão, olho para trás
E sinto que, enfim, cumpro meu dever, em paz.
A jornada segue, o ciclo a continuar
E mesmo ausente, o amor há de perdurar
Eu sou avó, com cheiro de jasmim
E, junto com os meus netos, sou eternamente doce, cheirosa e amorosa, assim.
Liège Vaz
Direitos reservados
Imagem arquivo particular
(Dedico esta poesia ao meu mais precioso bem nesta vida… Meus netos e netas.)
Olinda(PE) BRA – 26/07/2023