Poesia

A flor do bem-me-querer malmequer


Na pradaria dos afetos, no jardim do sentir
Desponta a flor dos encantos, que o coração faz sorrir
Bem-me-quer, malmequer, pétalas a se desfolhar
Um jogo de emoções, o destino a revelar…

Bem-me-quer, a primeira pétala se entrega
O desejo de amor, a esperança que cega Malmequer, a segunda pétala desponta
A dúvida aflora, o medo que confronta.

Entre escolhas e suspiros, o sentimento a florescer
Um coração embevecido, sem saber o que fazer
Bem-me-quer, malmequer, a saga continua
Há ansiosos olhares, a emoção se perpetua.

A cada pétala que cai, uma história se constrói
De amores revelados ou sonhos que se desfazem, em dor
Bem-me-quer, malmequer, a sorte já está traçada
No jardim do coração, a verdade é desvendada.

Que essa flor do bem-me-querer e malmequer
Ensine-nos a viver e amar, com doçura e poder
Seja numa flor desfolhada ou num amor encontrado
Que o coração seja sempre, por seu próprio encanto, guiado.

Liège Vaz
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Olinda(PE) BRA – 29/07/2023

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