O mundo em meu interior repousa
Percorre caminhos em fios seguros
Observa calado as sensações do corpo
Arranca do véu o lodo escondido
Da alma que sublima os fatos.
Inerte não manifesta sentimentos
Permite que a mente flutue distante
Trazendo respostas do ontem morto
Mexendo o caldeirão da existência
Separando o que restou para o amanhã.
O silêncio tem forma de algodão em flor
Esperando por colheita de mãos suaves
Que o vento sopra com tamanha leveza
Na espera de ser acolhido no coração
Num suspirar aliviado de emoções.
-Direitos reservados Liège Vaz
Olinda,PE/BR – 03/junho/2018
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