Sobre a luz do Sol do amanhã
A paisagem incendeia a alma
Trazendo lembranças perdidas
De um tempo que não amanhecia…
Os dias eram feitos de noites frias
Os olhares se estranhavam opacos
Havia solidão íntima perdida
Estagnada por forças ocultas
Que aprisionavam a própria vida…
Nesses tempos de colisão de sentimentos
Sombras são como vultos eternizados
Turvando com pinceladas o fracasso por anos
Negando clareza para o despertar…
Mas tudo tem fim em um instante qualquer
As algemas se rompem do coração que pulsa
No florescer da primeira flor da consciência pura
Que é semeadura para um novo jardim.
– Liége Vaz – 28/julho/2017 – Olinda/PE-BR
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