Poesia

Amanhã By Liége Vaz

Sobre a luz do Sol do amanhã

A paisagem incendeia a alma

Trazendo lembranças perdidas

De um tempo que não amanhecia…

 

Os dias eram feitos de noites frias

Os olhares se estranhavam opacos

Havia solidão íntima perdida

Estagnada por forças ocultas

Que aprisionavam a própria vida…

 

Nesses tempos de colisão de sentimentos

Sombras são como vultos eternizados

Turvando com pinceladas o fracasso por anos

Negando clareza para o despertar…

 

Mas tudo tem fim em um instante qualquer

As algemas se rompem do coração que pulsa

No florescer da primeira flor da consciência pura

Que é semeadura para um novo jardim.

 

– Liége Vaz – 28/julho/2017 – Olinda/PE-BR

 

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