Na escuridão da noite sem estrelas
Os olhos desenham os caminhos da paixão
Com a cumplicidade do deserto oceânico
Escondido em meio as poucas nuvens da alma
Por lua nova quase sem brilho…
A vida transita pelos galhos da árvore retorcida
Sem desejo de reviver passado inerte e sem forças
Retido nos reflexos lentos do espelho do amor
Vestígios de imagens antes entrelaçadas
Por laços cintilantes e perenes…
A natureza retraiu-se silenciosa e sem respostas
Fomentando solidão sem promessas contínuas
Resquícios do cabedal de tempos sem afetos
Esfacelados por migalhas de sentimentos no coração
Secos nos pedregulhos da terra árida…
– Liége Vaz – 03/06/2017 – Olinda/PE-BR
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