Nas teias do coração, uma paixão nasce
E junto dela, uma ilusão se fortalece
Entre sorrisos e olhares sedutores
Escondem-se as mentiras, esses dissabores.
No início, um amor tão belo e ardente
Promessas feitas, juras de amor tão quentes
Mas no fundo, pequenas traições se escondem
Pequenas falhas, segredos que se fundem.
Os beijos doces, cheios de veneno
São apenas disfarces, um jogo sedutor
Palavras bonitas, que enganam
E aos poucos, as verdades se apagam.
E assim, a paixão se transforma em cinzas
Decepção e tristeza inundam as cortinas
Os olhos que antes brilhavam de desejo
Agora choram lágrimas em lampejo
As mentiras da paixão são como veneno
Corroendo o amor, que se torna pequeno
O coração enganado, ferido e partido
Chora em silêncio, sem ter mais abrigo.
Mas é preciso erguer-se do abismo
Deixar para trás esse amor egoísta
Encontrar a verdade, a paz e a redenção
E reconstruir o coração, com determinação.
Pois, no final, a mentira se desfaz
E a verdade prevalece, clara e veraz
A paixão enganosa não pode vencer
Pois o amor verdadeiro irá renascer.
Liège Vaz
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