Caminhos distantes pulverizam
Sentimentos ancorados no coração
Advindos de real esperança de vida
Dos áureos tempos de convivência
Afetos esperançosos antes correspondidos…
Um sobrevoar de pensamentos imprevisíveis
Tingem de azul o tempo das doces alegrias
Mas forjam no presente sonhos de mórbida saudade
Entremeados por visões turvas e passageiras
Que voláteis se dissipam no ar…
O desejo ressurge chamuscando a alma
As armaduras permanecem entrelaçadas
No querer de sublime amor adocicado em mel
Porém o sentido se perde no vento da ausência
Devorado por cruel e insólita solidão
Daquilo que foi real futuro um dia…
– Liége Vaz – 22/maio/2017 – Olinda/PE-BR
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