No alvorecer da manhã tranquila
Surge um aroma no ar sutil
Perfume de grãos, promessa divina
O cheirinho bom do café gentil.
A névoa se dissipa, o sol a brilhar
No canto da cozinha, o ritual a começar
A água fervente, o pó a esperar
O cheiro envolvente, a vida a encantar.
Cada gole é um abraço quente
Desperta a alma, o corpo contente
O amargo e o doce, juntos a embalar
No coração, um lar a encontrar.
Entre risos e conversas, ao redor da mesa
O aroma do café une, a vida enaltece
Memórias criadas, um toque de beleza
O cheirinho bom de café, que nunca se esquece.
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Olinda(PE) BRA 01/06/2024
( Dedico este poema ao povo brasileiro, que ama um bom café — afinal somos os maiores produtores de café do mundo… E, diga-se, o melhor café que existe. Também, dedico a minha filha Celia Vaz que, assim como eu, ama essa bebida tão saborosa, como um ritual diário de prazer).