No primeiro abraço, choramos
Lágrimas que se encontram e se abraçam
Duas almas em um momento tão íntimo
Onde todas as palavras são dispensadas.
Choramos lágrimas de alegria e alívio
Por encontrar alguém que nos entende
Que enxerga além das máscaras do mundo
E mergulha fundo em nossa essência.
No primeiro abraço, choramos
Porque ali, naquele momento fugaz
Sentimos o peso de todas as dores passadas
E nos permitimos ser vulneráveis.
As lágrimas escorrem em silêncio
Lavando as cicatrizes que carregamos
Como um rio que purifica a alma
Nosso choro é uma expressão de cura.
No primeiro abraço, choramos
Mas também sorrimos entre as lágrimas
Porque ali, naquele encontro de corações
Encontramos um refúgio, um porto seguro.
É no abraço que o amor se revela
Sem palavras, apenas gestos sinceros
E na fusão dos nossos seres em um só
Descobrimos a magia de um encontro verdadeiro.
Então, no primeiro abraço, choramos
E nesse choro encontramos a poesia
A beleza de uma conexão profunda
Que transcende as fronteiras do tempo.
No abraço, as lágrimas são versos
Escritos com emoção e entrega
E a sinfonia dos nossos soluços
É a mais bela poesia que podemos criar.
No primeiro abraço, choramos
E nesse choro, descobrimos a paz
Uma paz que só se encontra nos braços
Daqueles que nos acolhem de verdade.
Liège Vaz
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