Entre as flores e a guerra, a alma se debate
Em meio ao perfume doce e à dor que arde
Um conflito existencial, um eterno embate
Entre a serenidade e a batalha que se alarde.
Nas pétalas macias, a paz se aninha
Enquanto o eco dos canhões ressoa distante
Na delicadeza da flor, a esperança se avizinha
Mas na brutalidade da guerra, a vida se torna ausente.
Entre o jardim tranquilo e o campo de batalha
O coração oscila, entre calmaria e tormenta
Numa busca incessante, por uma escolha que se agasalha
Entre a paz que conforta e a luta que atormenta.
Neste dilema eterno, entre as flores e a guerra
A alma busca a sua própria verdade
Entre a ternura da primavera e a rudeza da terra
No confronto entre a luz e a obscuridade.
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Olinda(PE) BRA 28/04/2024