De longe haverei de te amar
Numa saudosa distância tão dolorida
Que desse amor farei poesia
Para acalmar o meu coração.
Um sentimento de eternidade
Vem de tão distante
Que o tempo teima em fazê-lo presente
Retorcendo a alma em lágrimas.
Em nada há uma explicação
E um perfume vem do imaginário
Sem nunca o cheiro sentir.
A brisa doce do mar sopra em meu corpo
E o queixo ainda treme…
Não há conforto, nem esquecimento
Tudo foi breve, mas intenso e forte
E assim está entrelaçado por pensamentos
Ternos e carinhosos, para sempre.
(Liége Vaz – 10/Março/2016 – Olinda/PE-BR)
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