A força de sentimentos
Mal resolvidos no consenso
Golpeia o coração apaixonado
Com cortante lâmina de duro aço
Berço de confusas atitudes
Que sopra o frio do deserto
Em forma de desamor
Distanciamento…
A paixão é afugentada
Como um pássaro
Sem pouso certo
A alma prova da ácida aridez
Do tempo da desilusão
Como um ingrato algoz
Em lamentações se curvará…
Aquelas flores antes cultivadas
No jardim primaveril de ambos
Traz certeza que as pétalas
Secam na infertilidade do solo
Perdidas entre os ventos
Da angústia…
O sonho foi abraçado
Por tênue escuridão
Perdido no fogo
Morno do desejo
Envolvido nas incertezas
Que o tempo atroz
Na sua crueldade
Fez nascer profunda dor…
Os olhos não mais se veem
Um mar de dúvidas
Espalhou forte centelha
Em nublado céu solitário
O amor agora dar sinais
De relva sem viço…
– Liége Vaz – 13/04/2017 – Olinda/PE-BR
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