Viver no experimento da tristeza
Por desilusão que dilacera a alma
São perfurantes cravos de dores
Berço de sofrimento e solidão astuta
Cerceador no espírito da dileta felicidade…
Os braços antes adormecidos em aconchego
Cúmplices de um passado distante e sonhado
Fecharam-se em meio a um duro desengano
Diante do constante abandono da verdade
Como negativa de uma noite sem estrelas…
Projetos se dissiparam no adeus sem volta
A paixão evaporou em livre queda no espaço
Alegria seguiu por uma trilha de destino incerto
O amor estremecido brotou como flores nas mágoas
Não sendo possível o esquecer…
-Liége Vaz – 10/julho/2017 – Olinda/PE-BR.
Direitos reservados Liége Vaz
Imagem do Google