Os pés caminham em passos cautelosos
Adentrando nas densas florestas da alma
Que pacientemente se entrelaçam ao viver
Deixando-se descansar numa rede na varanda
Embalada pela brisa da noite que sussurra…
O tempo transcorre sobre olhar seguro
Astuto em todas as horas do ponteiro
Convivendo com lágrimas e sorrisos
Deixando que a felicidade murmure alegre
No peito livre que quer flutuar nas estrelas…
O olhar amoroso abraça o mundo desconexo
Curva-se de joelhos sobre a terra que suplica
E como arqueira mira o alvo escaldante do amor
Atingindo com flecha o berço carinhoso do ser
Que balbucia palavras em divina flor…
– Direitos reservados Liège Vaz
Olinda,PE/BR – 03/maio/2018
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