Poesia

Doçura Materna By Liége Vaz

Mãe,

Teu supremo ventre abençoado
Por dádivas eternas
Pactuadas com o criador
Carrega a vida humana dentro de ti
Para habitar esse grandioso mundo
 .
Mãe,
Adoças a vida de todos os homens
Alimentas no teu peito
A existência frágil de cada ser
Com o teu leite puro e amoroso
Até que cresçam as crianças
Tornem-se fortes e robustas
A saborear os manjares da natureza
 .
Mãe,
És caminho para os primeiros passos dados
Das palavras inocentes pronunciadas
Carinho supremo em sorrisos
Canções de ninar balbuciadas
Em todas as veredas transitadas
.
Mãe,
És o colo que acalenta meigo
Tristezas
Lágrimas
Sofrimentos
Cujos braços envolves em abraços
Alegrias
Carinhos
Consoladores de harmonia
 .
Mãe,
És fonte inesgotável de sabedoria
Reforças educação esmerada
À instrução do filho querido
Mas impões firmeza necessária
Para interromper desvios à conduta
Do cidadão que se molda de tuas mãos
 .
Mãe,
Chora com o coração
Sorri com a alma
Pensa no filho todo o tempo
Projeta futuro glorioso
Indicativo de sucesso e brilho
Sem se preocupar com si mesma
 .
Mães,
Nunca deveriam morrer
Deixar teus filhos órfãos
Saudade que não tem fim
Anjos viventes de asas ocultas
Guardiãs da existência das tuas crias
Doçura materna
Sensibilidade
Amor incondicional
Formadoras de indivíduos melhores
Nesse mundo de Deus
 .
– Liége Vaz – 05/maio/2017 – Olinda/PE-BR
Imagem Arquivo Pessoal da Autora
Direitos reservados Liége Vaz

 

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