Escrever é uma arte que reproduz nos amantes da boa escrita o gosto frenético de varar dias e madrugadas externando seus pensamentos, que podem se originar de abençoadas leituras ou recriações do próprio marco existencial.
Decerto, são sentimentos que emergem da alma como se fossem gotas suaves de orvalho, originárias das frias manhãs, permitindo sentir na mente o gotejar nas pétalas das flores, quando a natureza se faz presente em cada escritor, perpetuando-se nas suas diletas inspirações.
Os frutos da escrita entremeiam-se nas vivências contextualizadas por observações do mundo circundante, de maneira que se construa uma lógica textual conectada por um olhar holístico, no qual nossas incursões se multiplicam, quando promovemos o seu compartilhamento.
Nesse momento, cabe ao leitor internalizar cada palavra, dialogando com o texto de forma pessoal, podendo emitir conceituações que estejam dentro das suas próprias experiências.
Escrever para muitas pessoas torna-se um hábito, e nessa completude não sou diferente. Optei por duas profissões que exigem muito de um sistemático apego pela leitura e escrita, para sucesso do meu trabalho – advocacia e professora. Dessa forma, não acredito numa existência sem o aprendizado e, muito menos, sem a apreensão do exercício da palavra – falada e escrita – como melhor meio para galgar espaços importantes na sociedade contemporânea.
O corpo carnal tem breve ancoradouro de vida, mas durante toda a sua jornada existencial necessita do conhecimento, para que o indivíduo possa fazer uma leitura de mundo coerente e assertiva. Somos escritores! Vamos à luta para, com o que escrevemos, levar ao público aquilo que trazemos de melhor dentro de cada um de nós – nossas construções literárias, científicas, poéticas, jornalísticas, profissionais e pessoais.
Uma boa escrita traz no seu bojo uma valiosa organização das ideias e argumentos do autor, podendo ser uma fiel transcrição de sentimentos e pensamentos que margeiam uma determinada realidade. Também, torna-se um estímulo a criatividade, sendo essa uma das principais premissas de quem escreve e que tem no leitor seu alvo, para que esse seja capaz de viajar na história, imerso no que está transcrito, transformando em magia uma leitura prazerosa.
Assim, quem gosta de escrever estar sempre exercitando competências e habilidades importantes para o desenvolvimento de determinado texto, além de ser capaz de ler e reler várias vezes a sua proposta narrativa, para atingir com perfeição os seus objetivos.
– Liége Vaz – 03/julho/2017 –Olinda/PE-BR
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