Vivemos em um mundo de competitividade acirrada. Essa competição encontra-se presente em todas as áreas e níveis da vida, sejam elas pessoais ou profissionais.
Dessa forma, para todos os caminhos com propositura de continuidade, esses sempre estarão repletos de infinitos desafios e, alguns desses, intercalados por jornadas caudalosas. Parece-nos que, para cada passo que damos haverá sempre uma pedra a ser afastada, ou mesmo arremessada no lago fundo das nossas entranhas mais íntimas, como se quiséssemos deixar para resolver depois, ou nunca… Mas não adianta, qualquer obstáculo retido, com o tempo virá à tona, para cobrar uma solução ou definição. Isso é fato.
Portanto, vamos estar sempre enfrentando, nos mais variados trajetos, a junção de alegria esperançosa com possíveis riscos de fracasso, sem que para isso haja qualquer aspecto fatalista, quanto a questão em debate.
Isso porque não existe uma sem o outro, pois a própria conjuntura dos embates que travamos nos direcionam por entre espaços tortuosos, que nem sempre são de fácil acesso, nem de êxito finalístico quanto aos seus objetivos.
Não há certeza em nada… Tudo é efêmero.
Lidar com essa dualidade intermitente de esperança e fracasso é um risco presente em todas as batalhas que empreendemos, com escudos e espadas invisíveis, que se movem diante de esforços e lutas – conquistas e perdas. Não havendo um outro sentido, que não sejam esses.
Negar que somos revestidos de nuances intrínsecas próprias e que esperança e fracasso sempre estarão nos seguindo por toda a vida, como numa linha paralela tênue, coisa essa que nem uma outra espécie possui, é como se negássemos que a natureza humana não está permeada por um conjunto de aspectos físicos, biológicos e psicológicos, que se alinham a controvérsias, planos imaginativos e mistérios transitórios, planificados para além do nosso próprio senso de compreensão. Isso é um refino sutil da verdade do que somos como um ser complexo, que coexiste e coabita com uma universalidade infinita de coisas tangíveis e não tangíveis. Porém, com a certeza de que sempre seremos capazes de escolher e decidir o que é melhor para vivermos.
Por fim, quando nos cercamos de esperança vislumbramos os obstáculos em segundo plano, e os desafios como norteadores daquilo que almejamos. Porém, é importante compreender que nem sempre o resultado será satisfatório, podendo não haver o tão esperado êxito. Todavia, o coração deve mover-se no sentido da esperança, para que possa manter-se firme nos anseios de uma vida feliz…O que vier depois será consequência e não fim, mas um meio para realizarmos todos os nossos sonhos.
Viver é um círculo de continuidade… Estamos no reinventando todos os dias, graças a uma esperança proeminente em nossas vidas.
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