Poesia

Estou viva, colhendo flores…


Estou viva, colhendo as flores do amanhã, resiliente
Seguindo a bússola do tempo e soltando borboletas, em jardins de girassóis floridos.
Que bela jornada, dançando entre as estações do tempo, deixando as asas dos pirilampos espalharem sua essência luminosa, pelas planícies da minha vida.

Na dança do tempo, altruísta sigo,
Colhendo os odores da continuidade que abrigo.
Abelhas soltas, em canteiros a bailar,
Em versos de vida, meu coração a declamar.

Sob o sol que tece a tapeçaria do dia,
Respiro o aroma do futuro, a poesia.
Nos recantos da esperança, flores a brotar,
Caminho determinada, o ponteiro a guiar.

No crepúsculo dourado, o tempo se desvela,
Segredos do destino, no pensamento que revela.
As borboletas dançam, cores a cintilar,
Em versos escrevem histórias, singulares a desvendar.

Resiliente e serena, a alma floresce,
Entre sonhos e realidade, a vida aquece.
No caleidoscópio do viver, um poema a tecer,
Colhendo puras fragrâncias, deixando o coração rejuvenescer.

Liège Vaz
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Lei 9.610/98
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Olinda (PE) 20/12/2023

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