Tão perto dos meus olhos
Abre-se uma imensidão infinita
Encantada por latente beleza
Oscilante entre pequenas ondas
De espumas brancas como algodão
Que beijam a areia fina da praia
Em seu último refúgio.
Paisagem bucólica de água morna azul
Convida ao mergulho da alma que observa
Entre sensíveis pensamentos melancólicos
Que se expandem por ausente sentido
Navegando por vazio atemporal iminente
De um coração fatiado em metade.
Nesse breve instante finito sem palavras
Eu e o mar nos entrelaçamos
Agregando a nossa essência mágica
Num limiar de completude da vida
Sem dizer nada nos despedimos
E bebendo uma doce água de coco
Saboreei enorme saudade de ti.
-Direitos reservados Liége Vaz
Olinda/PE-BR – 21/dezembro/2017
Imagem Google.