O mundo está mudando demais. As pessoas se julgam superiores e fazem coisas tão absurdas que deixam atônitos o mais simples dos mortais.
Viver nessa modernidade desvairada muitas vezes significa se deselegante e mal educado. Assim, falam-se coisas absurdas a todo o momento, sem haver qualquer preocupação com os sentimentos alheios.
Estamos em tamanha crise de identidade que um simples “me desculpe”, “com licença”, “por favor”… tornaram-se gentilezas ultrapassadas, não fazendo mais parte do vocabulário comum da humanidade.
O autoritarismo exacerbado está imperando nos quatro cantos do planeta. Os homens se acham senhores da suprema razão e esquecem de serem humildes, não se reconhecendo como frágeis e que necessitam do outro, para sua própria sobrevivência.
Acontece que, a simplicidade de um gesto cordial, diante de uma outra pessoa, permite uma profunda reflexão das atitudes, de modo que abre caminhos para tornar o homem mais consciente das suas ações em relação ao outro, após adotadas práticas cordiais como costumeiras nas comunidades.
Contudo, tem-se se assistido uma avalanche de comportamentos grosseiros e deselegantes, em todos os lugares, seja em público ou em situações particulares. Nesse contexto, estão inclusos homens e mulheres de todas as classes sociais, sendo atualmente um privilégio tratar cordialmente com qualquer pessoa.
A frágil educação tem contribuído para esse desgaste, seja a doméstica, de responsabilidade dos pais, ou mesmo a escolar que tem perdido espaço para rebeldia e agressividade, que tomam rumos assustadores.
É premente uma mudança de atitude, a partir de discussões sistemáticas sobre esse tema com toda a sociedade, com vistas um avançar da prática da gentileza como norteadora, mais humanizada e respeitosa com todos os cidadãos.
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