Quem dera que não fosse verdade
Pensar que foi tão pouco tempo
Saber que foi verdadeiro e sincero
Mas no real em um só compreendido
Quem dera que verdade fosse
A pureza desse amor intenso
Sem saudade para lembrar no hoje
Do que somente num coração existiu
Quem dera que fosse par e não impar
Como vibrações de taças a tintilar
Entender como pura a união amorosa
Vivida em ambos em único sentido
Quem dera nunca o peito apertar
Nem lágrimas cair com os cravos de dor
Deixar consumir-se pelo fogo do tempo
Nos pedregulhos da triste vida
Esquecido por aquele que tanto amou
– Liége Vaz – 10/julho/2016 – Olinda/PE-BR.
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