Sentada no chão da estrada da vida
Observando o longínquo horizonte
Percebe-se um avassalador desânimo
Rasgando o coração da alma solitária
Que de grande desgosto, chora mágoas…
Muitos caminhos foram percorridos
Durante tempos de certezas e incertezas
Momentos de idas e vindas sem palavras
Testemunhas de sentimentos amorosos
Que foram abandonados no vazio…
O que fazer com a dor da saudade?
Das lembranças que espinham a carne
Martelando com força o pensamento
Gritando por esquecer um grande amor
Que partiu sem rumo para não voltar…
É preciso levantar os olhos à claridade
Arrancar a tristeza dilacerante do ser
Ajustar a bússola da própria existência
Reiniciar a jornada, e continuar andando
Seguir em frente, e tentar ser feliz…
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Lei nº 9.610/98
Olinda, PE/BR – 09/setembro/2018
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