Na madrugada sombria, ecoa a voz
De um soneto que ressoa em nós
Palavras que saltitam, em eterno compasso
Entre a luz da lua, uma borboleta, num suave abraço.
Nas entrelinhas, segredos a desvendar
Sentimentos profundos a encontrar
Como notas de uma canção sutil
Que toca em nossos corações, com ardil.
Sempre em nós, esse soneto persiste
Entre o riso e a lágrima que insiste
Em acompanhar nossa jornada incerta.
No labirinto dos sonhos, ele se enlaça,
Nas memórias que o tempo não embaraça
Eternizando-se em nossa alma desperta.
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Olinda(PE) BRA 06/03/2024