Poesia

Serenata Silenciosa By Liége Vaz

Deitada no chão frio da relva do campo

Envolvida pelas folhas secas do verão

Numa madrugada de puro silêncio

Longe do burburinho da cidade grande

Dos dias agitados de trânsito caótico

Fez-se um silêncio profundo nesse lugar

Nada a perturbar-me…

 

Olhos cerrados buscam na mente

Nos pensamentos que divagam

Revelações de sentimentos ocultos

Perdidos nas entranhas da alma

Em essenciais fontes cristalinas da vida

Como nascente de olho d’água que brota

Matando a sede do corpo que medita

Querendo loucamente encontrar respostas…

 

Uma serenata silenciosa surge no escuro

Ampliada no coração por recordações que pulsam

Remontando vivências espinhosas do passado

Que nascem das lembranças de uma canção saudosa

Trazida a memória por trajetórias antes esquecidas

De tempos longínquos de dores e tristezas

Que fazem com que os olhos lacrimejem

Sem dizer nenhuma palavra…

 

-Diretos reservados Liége  Vaz

Olinda,PE/BR – 08/janeiro/2018

Imagem do Google

 

 

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