Pelos caminhos te arrastas velozmente
Enrosca-te e te escondes entre os matos
Aprontas o bote de tua víbora peçonhenta
E te deleitas com as ruínas que tu causas…
Vives solitária neste mundo sem rumo
Não te preocupas com a felicidade alheia
Rondas a tua vítima com ardilosa astúcia
Até que alcances o teu objetivo…
No paraíso tentaste enganar a humanidade
Que perdeu o direito as glórias do Jardim Éden
Mas, foste condenada a rastejar eternamente
Pelo chão, e a comer o pó da terra que transitas…
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Olinda,PE-BR – 01/julho/2018
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