Poesia

Serpente Venenosa By Liège Vaz

Pelos caminhos te arrastas velozmente

Enrosca-te e te escondes entre os matos

Aprontas o bote de tua víbora peçonhenta

E te deleitas com as ruínas que tu causas…

 

Vives solitária neste mundo sem rumo

Não te preocupas com a felicidade alheia

Rondas a tua vítima com ardilosa astúcia

Até que alcances o teu objetivo…

 

No paraíso tentaste enganar a humanidade

Que perdeu o direito as glórias do Jardim Éden

Mas, foste condenada a rastejar eternamente

Pelo chão, e a comer o pó da terra que transitas…

 

Direitos reservados Liège Vaz

Olinda,PE-BR – 01/julho/2018

Imagem do Google

 

 

Você também pode gostar...