Nas passadas da vida, sinfonias em revoadas,
Cada nota, uma lembrança, cada acorde, uma jornada.
Na partitura da existência, o som de um violino,
E a melodia da esperança é cristalina.
Entre sombras e luzes, dançamos na efemeridade,
Nos compassos da alegria e da tristeza, notas musicais.
Na planície do tempo, cada ato, é uma performance orquestrada,
A sonoridade persiste, mesmo quando o silêncio avança, surge uma entoada.
Harmonias do passado, chegam ao presente,
Cantos da saudade, ecoam no coração.
As sinfonias da vida, formatam sua essência,
Revelam a beleza efêmera das nossas impermanências.
Assim, dançamos ao ritmo do pêndulo do futuro,
Com notas de amor, resiliência e lamento.
Nos clamores d’alma, a clave de Dó se desenha,
Uma obra única, cuja voz melancólica se empenha.
Liège Vaz
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Olinda(PE) BRA, 31/01/2024