Na sombra dos pensamentos, a angústia vagueia,
Como névoa densa que envolve a alma inquieta.
No peito, um suspiro, a melodia triste da ideia,
Uma lembrança sombria, que a mente completa.
Caminha sorrateira, tece teias de aflição,
Nas dobras da mente, semeia a escuridão.
Palavras não ditas, sentimentos em tormenta,
A angústia se entrelaça, na trama cinzenta.
No eco dos silêncios, seu cântico ressoa,
Entre suspiros profundos, a alma ecoa.
Mas, como um poeta que enfrenta o vendaval,
Na poesia da vida, há espaço para a superação,
A angústia, embora persista, encontra redenção.
No verso, a esperança, no soneto, o vendaval.
Liège Vaz
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Olinda (PE) BRA- 07/01/2024