Poesia

Soneto de amor (Camoniano)


Neste oceano dos olhos teus, profundo,
Cantarei versos que o tempo não consome.
Em teu semblante, rios de afeto inundo,
Na vastidão do amor que em mim se some.

Como as ondas que beijam a areia serena,
Teus lábios são cânticos de pura beleza.
Em soneto, escrevo a paixão que ordena,
Que minha alma se entregue à tua certeza.

Como Camões, em desvario de amor ardente,
Navego os mares do peito apaixonado.
Teu nome, estrela guia, constantemente,
Neste soneto, é o verso mais desejado.

Assim, viajo no teu sorriso, neste meu canto,
Declamo o amor que é doce, eterno encanto.

Liège Vaz
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Olinda (PE)-BRA 28/12/2023

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