Numa aurora dourada, amor suspira,
Teu ser, qual poesia em versos feitos.
Em olhos que refletem a lira,
Encantos mil em teus traços desfeitos.
No jardim do afeto, flor que desabrocha,
Em cada pétala, juras de ternura.
Teu nome ecoa, doce melodia troca,
Num soneto que celebra a candura.
Como Petrarch, em ardente fervor,
Escrevo teu nome em linhas que se entrelaçam.
No coração, um eterno clamor,
Em rimas que nas estrelas se abraçam.
Assim, no soneto, meu ser declama,
O amor que em teu olhar se derrama.
Liège Vaz
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Olinda (PE)-BRA 28/12/2023