Poesia

Soneto do Perdão (Camoniano)


Em versos de pesar, confesso a dor,
Errei como naufrágio em mar incerto.
No peito, a tempestade de um clamor,
Pedindo perdão, no fundo descoberto.

À sombra dos meus erros, triste fado,
Como Camões, busco luz na escuridão.
Rimas sinceras, rogo ao teu agrado,
Que aceites a poesia da redenção.

Perdão é a estrela que no céu reluz,
Um farol a guiar-nos à paz almejada.
Neste soneto, a sinceridade seduz,
E a humilde súplica é a minha jornada.

Assim, como laços, em versos sinceros,
Peço clemência, entre lágrimas de esmeros.

Liège Vaz
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Olinda (PE)-BRA 28/12/2023

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