No eco suave do tempo a deslizar,
Teu olhar feminino, doce encanto a brilhar.
Cintila como estrela, luz a nos guiar,
No silêncio, sussurra lembranças a contar.
Reflete ternura, mistério a desvelar,
Um convite ao encontro, sem disfarçar.
Nos traços desse olhar, paixão a se formar,
Em cada piscar, promessas a selar.
És poesia viva, em versos de encanto,
Onde sentimentos dançam, num terno quebranto.
Teu olhar, mágico portal de encanto,
Conquistou-nos assim, num toque de espanto.
Nesse soneto, celebramos teu olhar,
Um elo eterno, em versos a rimar.
Liège Vaz
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Imagem arquivo particular da autora.
( Homenagem a minha neta Júlia Vaz )
