Na penumbra do olhar tristonho,
Reflete uma melancolia profunda,
Céu sombrio, alma que se afunda,
Versos choram, no peito medonho.
Em cada lágrima, um verso raro,
Silencioso tece, a trama da saudade,
No peito, a solidão é tempestade,
Verso a verso, o pranto é amparo.
Mas, o crepúsculo da dor persiste,
E a esperança, tímida, é resiliente,
Em um raio de luz, na escuridão triste.
Assim, é soneto de uma vida sofrida,
Pensamentos que a povoam a mente,
Guardam promessas de uma aurora infinda.
Liège Vaz
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Olinda, (PE) BRA 12/01/2024