O pensamento vagueia desordenado
Em direção ao desconhecido norte continental
Flutuando sobre montanhas
Abandonado da visão do mar
Riscam as planícies
Chega em fundo lago
Distante do salgado oceano
Das ondas e marolas
Serpenteia saltos em diferentes estações
E um frio toca a pele
Em dolorido sentimento…
O corpo busca o desejo de ser tocado
Entre as borbulhas das canções de amor
O amanhã está emblemado
Em uma janela do tempo
Contidos por devaneios
Frutos da solidão…
Quantas reflexões escorrem das paisagens da mente
Etéreas por não existirem
Desejando ser palpável
Se esvaem como fumaça de neblina
Sem deixar rastros presentes
Os olhos fixos no horizonte
Insistem…
Sentem o silêncio ferir o coração
Por nada ser real
Só sonhos…
(Liége Vaz – 10/nov/2016 – Olinda/PE-BR)
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