No voo da vida, descrença em minha alma
Sonhos desvanecem, perdidos na calma.
Mas, na aurora da vontade renascida
Asas alçam, quimeras retornam à vida.
Nas brumas densas da incerteza vagueio
Sentimentos dispersos, no frio me enleio.
Mas, na luz tênue da fé que persiste
Sonho se ergue, no horizonte, resiste.
Em cada tropeço, em cada jornada
A chama da esperança não é apagada.
Pois mesmo na escuridão mais profunda
Os sonhos, são como estrelas fecundas.
E assim, no ciclo da fé e da dor
Desejos se perdem, mas renascem com fervor.
Pois enquanto houver um fio de esperança
Nas asas do sonho, encontramos a bonança.
© 2024 Copyright | Liège Vaz.
Todos os direitos reservados.
Lei 9.610/98.
Imagem Pinterest free
Olinda(PE) BRA 17/04/2024