Em pleno voo, navego no interior de minh’almaNas asas da impermanência, sou passageira sem calma.Cada dia, algoz das minhas horas, insinua-se sem pressaE o tempo, traidor, faz do presente uma amarga promessa.Na catedral do meu ser, pensamentos do passadoRetorcidos, renascem, insistentes, lado a lado.Carregam memórias de um tempo que já se foiMas que no hoje …