No veneno há amor, puro e sagazTentação que corrompe a alma ardenteComo flor que na peçonha se senteAfogando-se em dor, sem nunca mais.É doce o cálice, mas fere em pazEntrelaçando o doce e o intransigenteQual labirinto onde a mente se menteE o coração se perde, em ávido afaz.Ah, veneno! Vil substância de enganoMentira que desvirtua …
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