O tempo galopa alucinado
No lombo de um corcel negro
Pisoteando a areia fina da praia
Espalhando as espumas do mar…
O vento sopra forte
E a luz do dia
Veloz desaparece
Dando lugar aos sons
Dos galopes selvagens
Que imprimem marcas
Guardadas no peito.
Vai longe
Não pode voltar
Gritos e sussurros
Acalentam a dor
Do que não foi
Mas do que será
Talvez um dia…
(Liége Vaz – 12/fevereiro/2017 – Olinda/PE – BR)
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