No auge do tempo, teu vulto se esvai
Cruel é o relógio que sem ti avança
A falta de ti, como a dor que alcança
Peito vazio, saudade que cai.
Sem teu sorriso, o sol perde a graça
O vento sussurra, mas não traz teu olhar
Na solidão, só resta o desamparo a vagar
Tempo cruel, sem tua presença, que embaraça.
Mas em cada instante, teu amor permanece
Nos suspiros, que ecoam na brisa da tarde
Nas lembranças, que o coração aquece.
Assim, no curso do tempo, hei de aguardar
Pois sei que um dia, em meio à imensidão
Voltarás, para acalmar minha aflição.
© 2024 Copyright | Liège Vaz.
Todos os direitos reservados.
Lei 9.610/98.
Imagens de propriedade da autora.
Olinda(PE) BRA, 01/ 04/2024