Em tempo eterno do imaginário
Além das fronteiras do entendimento
Um clarão reluzente ecoa na mente
Descortinando do passado
Acontecimentos efusivos
E revelados sutilmente…
Mesmo não evidentes as horas vividas
Com grande fervor emergem as lembranças
De um cavaleiro imponente
Com o seu cetro de prata
E lança nas mãos
Para curvar-se
Diante de uma doce guerreira…
Uma história de intensa Luz e brilho
Fez o rei glorificar esse amor no presente
Entendendo a vida além da eternidade
Em meio as alegrias do momento
É relembrado um grande amor…
A saudade transborda na agonia
Para fora das fronteiras da alma
E dos limites da existência
Não há felicidade
No abraço contido
Que se recolhe em momento certo
E ferido o coração
Segura um grito silencioso…
Distante os corpos
Resta-lhes olhar o céu
Calar o pranto selado
Por trás de cortina etérea
Conter as forças obscuras
De uma vida que se foi
Emblemada em suas almas
Por lamentos e suspiros de saudade
Que sobrevoam em direções opostas…
No fim afloram gotas quentes
Que molham os seus rostos
Ecoando em suas almas como punhais
Fincados à carne que sangra
Rasgando dores loucas
Para sempre…
– Liége Vaz – 04/06/2016 –Olinda/PE-BR
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Publicado no Facebook em 30/06/2016