Poesia

Vestígios Sincrônicos By Liége Vaz

A manhã explode esplendorosa

A natureza tem cores cintilantes sobre a cidade

A claridade reproduz reflexos

Nas vidraças das janelas dos edifícios

Ofuscando os carros que transitam

Desordenados nos engarrafamentos

É grande o alvoroço no meio dia…

 

Muitos olham para o horizonte

Com suas mãos a testa

E observam um mar azul supremo

Que tem céu límpido

Lá no final da grande avenida

Agitada de transeuntes

Permitindo o revoar de pássaros

Na ânsia das suas pescarias…

 

O barulho das buzinas agitadas

Traz um ensurdecedor caos

Aos ouvidos de quem escuta

Fazendo do estranho dia

Uma onda travessa caótica

Desenhada por vestígios sincrônicos…

 

As sombras da tarde caem repentinas

Escurecendo calmamente

Todos os espaços

Ruas

Becos

Escritórios

Lojas

É tempo de voltar para casa…

 

O mundo das pessoas está mais devagar

O espelho da vida mostra sua beleza

Os passos apressados se tornam lentos

Nos metrôs

Pontos de ônibus

É chegada a noite brilhante das estrelas

Que na sua furtiva escuridão

Tem certeza que novo amanhã virá…

 

-Liége Vaz – 20/04/2017 – Olinda/PE-BR

 

Imagem Google – http://www.brunolimacollection.com/recife

 

Direitos reservados Liége Vaz

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