A manhã explode esplendorosa
A natureza tem cores cintilantes sobre a cidade
A claridade reproduz reflexos
Nas vidraças das janelas dos edifícios
Ofuscando os carros que transitam
Desordenados nos engarrafamentos
É grande o alvoroço no meio dia…
Muitos olham para o horizonte
Com suas mãos a testa
E observam um mar azul supremo
Que tem céu límpido
Lá no final da grande avenida
Agitada de transeuntes
Permitindo o revoar de pássaros
Na ânsia das suas pescarias…
O barulho das buzinas agitadas
Traz um ensurdecedor caos
Aos ouvidos de quem escuta
Fazendo do estranho dia
Uma onda travessa caótica
Desenhada por vestígios sincrônicos…
As sombras da tarde caem repentinas
Escurecendo calmamente
Todos os espaços
Ruas
Becos
Escritórios
Lojas
É tempo de voltar para casa…
O mundo das pessoas está mais devagar
O espelho da vida mostra sua beleza
Os passos apressados se tornam lentos
Nos metrôs
Pontos de ônibus
É chegada a noite brilhante das estrelas
Que na sua furtiva escuridão
Tem certeza que novo amanhã virá…
-Liége Vaz – 20/04/2017 – Olinda/PE-BR
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